sábado, 23 de fevereiro de 2013

Beijinho na boca em criança? Você concorda?


Beijinho na boca em criança? Certo ou errado?



Demonstração de carinho ou ato ilícito? O beijinho na boca, que muitos pais têm o hábito de dar aos seus filhos, é condenado por médicos e psicólogos.
Dia desses, um beijo assim causou polêmica quando um turista italiano foi preso por dar um “selinho” na filha de oito anos, em uma praia de Fortaleza, no Ceará.
Apesar de dividir opiniões, do ponto de vista médico, beijar o filho na boca é uma atitude errada.
É o que explica Euzanete Coser, membro do comitê de Infectologia Pediátrica da Sociedade Espírito Santense de Pediatria (Soespe).
Um beijo na boca pode transmitir resfriados e uma doença virótica chamada mononucleose infecciosa, conhecida como doença do beijo.
Ela é complexa e dá febre alta prolongada, íngua no pescoço e anemia importante.
A especialista lembra ainda, que através desse tipo de contato as crianças podem ser infectadas por catapora, tuberculose e outras doenças contagiosas. Pode passar cárie. Mesmo que se trata de bebê, que ainda não tem dente, a bactéria se instala.
Para a psicanalista e terapeuta familiar Cássia Rodrigues condena o beijo na boca do filho por considerar um estimulo desnecessário.
Dos cinco aos sete anos de idade, é normal que os filhos se enamorem por um dos pais, mas não é pelo lado sexual. O beijo pode prolongar esse encantamento.
É recomendado aos pais que evitem estabelecer vínculos com as crianças que passem por erotizações.
A orientação é que beijem e façam carinho de forma diferente da que faz com adulto. Beije na bochecha para que fique bem claro que há uma diferença.

(texto retidado da internet)

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Envolver alunos com baixo desempenho


10 dicas para envolver alunos com baixo desempenho

06/12/2011
Professores do Cochrane Collegiate, nos Estados Unidos, implementaram 10 métodos que ajudam alunos com baixo desenvolvimento


(Crédito: Monkey Business Images / Shutterstock.com)
(Crédito: Monkey Business Images / Shutterstock.com)
Os professores devem colocar o método em prática em todas as lições, todos os dias

Os professores da Cochrane Collegiate Academy, na Carolina do Norte, Estados Unidos, desenvolveram um modelo de instrução chamado “Aprendizado Alternativo” (Alternative Learning em inglês) para alunos que apresentam baixo desempenho em sala de aula.


O método é uma junção das suas 10 melhores práticas chamadas de “não negociáveis”. Os professores tentam colocá-las em prática em todas as lições, todos os dias. Confira a seguir:


1) Pergunta essencial:

Qual é o objetivo pretendido com a lição? Lembre-se de fixar apenas uma questão essencial por aula e osalunos devem ser capazes de responder a essa pergunta até o final da lição. Com essa questão, os professores precisam ser bem específicos sobre o que eles querem que os alunos façam e qual é o nível máximo de aprendizado. Os estudantes têm que ser capazes de analisar e aplicar o conteúdo, não apenas responder a questão com “sim” ou “não”.


2) Estratégia de ativação:

É uma estratégia que estimula os estudantes ativamente, pensando ou fazendo uma conexão com o material que está sendo apresentado no dia. Faça uma conexão do conteúdo com o mundo exterior para ver o quanto seus alunos já sabem ou se lembram.
Com a tecnologia disponível atualmente, uma boa opção são os videoclipes. Os estudantes adoram ver seus vídeos e desenhos favoritos como material de estudo. À primeira vista, eles não sabem o que vai acontecer. Então, se focam apenas no vídeo, mas depois que o professor fornece a conexão os estudantes começam a se interessar pelo conteúdo.


3) Vocabulário relevante:

Vocabulário relevante deve estar presente nas suas lições. Mas mantenha seu vocabulário limitado ao que os seus estudantes são capazes de lidar. E tenha certeza de que as palavras estão sendo usadas no contexto correto. Seus alunos devem interagir com as palavras.
Os professores precisam saber o que é mais importante e efetivo. O vocabulário pode ser ensinado por meio de recursos gráficos, experiências dos alunos ou o que você acreditar que pode melhorar o desempenho dos seus alunos.


4) Tempo limitado:

Sua aula deve ter um tempo limitado. Depois de 12 a 15 minutos de palestra, envolva os alunos em alguma atividade, mesmo curta, que dure apenas alguns minutos.
Os alunos não são capazes de manter a atenção por tempos muito longos, por isso, sua aula deve ser fragmentada. É importante envolver os alunos em atividades diferentes da rotina. Depois de dois ou três minutos que eles estiverem em uma atividade, retome o assunto por mais alguns minutos.


5) Gráficos organizadores:

O uso de gráficos organizadores permite que os alunos classifiquem informações de forma visual, além de rever informações mais antigas.
Os alunos precisam ser capazes de conceituar as informações que lhes estão sendo oferecidas. O gráfico é um modo agradável para o estudante fazer isso. Ao olhar para informações organizadas é mais fácil fixar a informação. E ao estudar o aluno prefere olhar para um gráfico bem organizado do que ler um caderno com milhares de anotações.


6) Movimente os estudantes:

Se movimentar é uma necessidade dos estudantes. Em algum ponto durante a instrução eles necessitam de movimento. Isso garante que eles estejam ativamente engajados.
Esse é, provavelmente, o maior desafio dos professores, porque pode ser intimidante colocar os estudantes em movimento. Mas é possível colocar os estudantes para se movimentar de várias formas, especialmente porque alunos não gostam de ficar sentados.


7) Pensamentos de ordem superior:

Apresente aos alunos pelo menos três pensamentos de ordem superior durante a aula. Faça perguntas desafiadoras, que coloquem seus alunos para pensar.
A forma de apresentar essas perguntas é diferente e as respostas podem indicar o nível de aprendizado dos seus alunos. A pergunta, que deve ser feita de forma igual para todos os seus alunos, pode ser respondida de formas diferentes por um aluno avançado e um mais lento.


8) Resuma:

Resuma para aproximar as lições do fim. Essa será a sua oportunidade de avaliar a capacidade dos seus alunos de responder efetivamente as questões essenciais, além de perceber se será necessário desenvolver melhor essa habilidade.
Os professores devem procurar maneiras criativas de fazer com que os alunos respondam a questão essencial do início da aula. A capacidade do aluno de responder essa questão de forma objetiva é uma maneira de o professor analisar o nível de aprendizagem do aluno. Esse é o momento em que o professor sabe se já pode avançar com o conteúdo ou se deve retroceder nas informações passadas.


9) Rigor:

As aulas devem ser rigorosas. As atividades devem ser desafiadoras e se moverem em um ritmo acelerado. Não dê aos alunos a oportunidade de ficarem entediados, nem períodos de tempos ociosos. Toda aula deve trazer uma lição ativa.
Os professores precisam levar seus alunos para o nível mais alto de conhecimento. Fique no pé, estabeleçatempo para que as atividades sejam realizadas e maximize o tempo de aprendizado.


10) Foco no aluno:

Todas as suas lições devem ser focadas nos alunos, no seu sucesso. Os caminhos pelos quais os estudantes são instruídos devem deixar isso claro. A tecnologia pode ser uma aliada nisso, já que proporciona aos alunos habilidades únicas e relevantes para a aplicação no mundo real. Isso deve ser uma parceria: se você tem 100% de eficácia no seu plano de ensino, os alunos aprendem.
O professor deve ser um facilitador do aprendizado e não o doador de todo o conhecimento. É necessário ensinar os alunos a pensarem de forma crítica ao longo da vida, essa é a missão do professor.